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Zonas de contato: Usos e Abusos de uma Poética do Corpo
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Exposição: Fernando Diniz - Desenhando tanta coisa vai se descobrindo tudo...

 

02.07.15 até 19.08.15

 

OS FAMOSOS VESTIBULARES DE FERNANDO DINIZ

 

“A realidade é esta folha

Este banco esta árvore

Esta terra

É este prédio de dois andares

Estas roupas estendidas na muralha.”

Stela do Patrocínio

O reino dos bichos e dos animais é o meu nome

 

    Desenhando tanta coisa, vai se descobrindo tudo... é o nome da exposição que o Instituto de Artes da UERJ, o Museu de Imagens do Inconsciente e o Departamento Cultural da Sub-Reitoria de Extensão e Cultura da UERJ têm o prazer de apresentar na simpática galeria Candido Portinari neste outono de 2015.1 Chego até Fernando Diniz e ao seu fabuloso universo das imagens, através da poesia de Stela do Patrocínio – mulher, negra que mais parecia uma rainha que, de posse de um pequeno gravador e algumas fitas cassetes, deixou impressas no ar rarefeito da Colônia Juliano Moreira as vozes de sua poesia singular – obra testemunho marcada pela experiência do choque e da loucura, que logrou reencarnar aquela dimensão ancestral da poesia como obra de arte performativa, poesia que dinamiza no presente as potências vocais da humanidade do passado.

    E o que poderíamos aqui aludir do aparente elo comunal/espiritual entre Fernando Diniz, o artista que por anos foi delicadamente gestado nos ateliês, pátios e galerias de um outro ambiente asilar, neste caso, o Centro Psiquiátrico Pedro II no Engenho de Dentro, com Stela do Patrocínio, interna por quase quatro décadas na Colônia Juliano Moreira, senão uma experiência singular com os terreiros da criação e a profusão de obras artísticas que diferem do “normativo” e alcançam a profundidade e a abertura sui-generis que os “diferentes estados do ser” motivam, secretam e/ou inspiram. Aprendemos com a Dra. Nise da Silveira, pioneira escafandrista na arte de mergulhar fundo nas imagens do inconsciente de seus “clientes”, que as composições seriais como as mandalas, as cores expressivas e latentes transplantadas para telas e desenhos, as formas abstratas e figurativas, comunicam sobre o poder curativo da arte. Na sua capacidade inconteste de perfurar as camadas epidérmicas do real, as produções plásticas dos “clientes” de Dra. Nise, laboriosamente encarnadas nos ateliês do hospital, teriam um poder transcendente de reorganizar o ego cindido e a psique fraturada: “...a criatividade reúne em si várias funções psicológicas importantes para a reestruturação da psique. O que cura, fundamentalmente, é o estímulo à criatividade”, nas palavras da Dra. Nise Silveira.

    Não fosse essa expansão do sujeito compositor que habita todos e qualquer um de nós, possibilitando aberturas inigualáveis e marcantes para as trajetórias de Fernando Diniz e de Stela do Patrocínio, mas que arrebataria também a existência de um outro artista genial, Arthur Bispo do Rosário, poderíamos aqui evocar as palavras de Derrida quando se debruça sobre a obra de Artaud, inclinando-se a pensar sobre esta “palavra soprada” que se manifesta no cerne de uma obra em constante aventura; esta obra “vem testemunhar, em exemplo, em martírio... uma estrutura cuja permanência essencial se procura em primeiro lugar decifrar.”

O que esse novo campo dos estudos sobre as imagens do inconsciente quer defender, qual a dimensão política deste trabalho e qual legado que algumas destas proposições ensejaram desde a década de 1970 até o presente, no âmbito das políticas públicas para a saúde mental? Hoje em dia, quando nos deparamos com alguns projetos que promovem atividades diversas com as linguagens do teatro, da música, da poesia e literatura, das artes plásticas, do cinema, em centros psiquiátricos, hospitais públicos, unidades de atendimento psiquiátrico (como será o caso do ateliê de cerâmica, atualmente em funcionamento no Hospital Universitário Pedro Ernesto), constatamos o importante legado da Dra. Nise para o estabelecimento de um novo paradigma clínico: a arte vigora e propõe a superação numa escala histórica dos métodos violentos, reiteradamente postos a disposição de todo o sistema hospitalar, como o eletrochoque, o coma insulínico e, um pouco mais tarde, as camisas de força. Ao escolher o rumo da terapêutica ocupacional, Nise inaugura um trabalho revolucionário que permitiu a criação de um dos acervos mais importantes do mundo em se tratando das poderosas imagens do inconsciente.

    Os desenhos e as telas aqui expostos de Fernando perfazem um percurso de quase 50 anos de trabalho contínuo nos ateliês do Centro Psiquiátrico Pedro II, hoje conhecido como Museu de Imagens do Inconsciente; suas séries conhecidas, como “Cinema” e “Japonesa”, refletem diferentes motivações pessoais e influências diversas – da física quântica à teoria do caos, do misterioso mundo do cinema, interesse que, por sinal, deu lugar à única produção de audiovisual de Fernando, o curta “Estrela de oito pontas”, realizado na década de 1980 com Marcos Magalhães. Há que se pensar também que para um artista que possui (isto em números especulativos, não exatos), cerca de 28.000 obras, o recorte que ora apresentamos, um singelo, porém representativo elenco de 14 obras, dificilmente irá permitir o franco acesso ao fabuloso mundo das imagens de Fernando, sugestão apenas repisada na tentativa de convidar o curioso espectador para uma exploração mais subterrânea nesta arqueologia de imagens sublimes e catalisadoras do afeto em Fernando Diniz.

    E, como fechamento para essa breve resenha acerca da obra de Fernando Diniz, deixo duas notas: a primeira da Dra. Nise e a segunda de Mario Pedrosa; nelas redescobrimos a amizade entre essas duas figuras importantes do mundo da ciência e da cultura, que contribuíram para tornar o acervo e as obras desses artistas originais ao alcance de todos nós; à Fernando, Stela, Nise e Mário erguemos neste dia nossos olhos e lançamos nossos afetos catalisadores que agrupam-se em cores, formas, movimento, ritmo, luz e expressão.

 

“Fernando, que frequenta nosso ateliê, representa a ambição por linhas quebradas, muito cerradas umas contra as outras. Mostrando-as, disse-me: eu sou ambicioso... numa pintura a que deu o nome de ‘árvore das emoções’, revelou um código de significação das cores que nos pode guiar no estudo de suas pinturas. Para ele, o amarelo é glória; o rosa, amor; o branco, ânsia; o marrom, paixão; o azul pro- fundo, ciúme. Sem a pintura, não saberíamos que aquele homem de aspecto humilde e face impassível fosse ambicioso, nem que no seu mundo interno tivesse raízes a árvore de intensas emoções.”

(SILVEIRA, Nise. In: Senhora das imagens internas. Escritos dispersos de Nise da Silveira. Organização de Martha Pires Ferreira. Rio de Janeiro: Cadernos da Biblioteca Nacional, 2008, p. 110)

“Fernando é um artista sem temática transcendente... Depois dos choques iniciais do inconsciente, que lhe perturbaram o ego na rotina do espaço vivido, foi que lhe foram abertas as portas do Centro Psiquiátrico Pedro II. Fernando como que não teve surpresas quando conduzido ao ateliê de pintura da Seção de Terapêutica Ocupacional, e ali se comportou como se estivesse a estudar numa escola.”

(PEDROSA, Mario. In: Catálogo de exposição Universo de Fernando Diniz. Coleção Museus do Brasil, volume II, Funarte, 1980)

 

Denise Espírito Santo

Instituto de Artes da UERJ, maio de 2015.

 

 

 

Uma nota: A exposição “Desenhando tanta coisa, vai se descobrindo tudo” é um projeto fruto de uma inédita parceria integrando as seguintes instituições: Museu de Imagens do Inconsciente, Instituto de Artes da UERJ, Unidade Docente e de Atendimento Psiquiátrico do Hospital Universitário Pedro Ernesto, Departamento Cultural da UERJ, Sub-Reitoria de Extensão e Cultura da UERJ, os projetos Zonas de Contato e Ateliê de múltiplas linguagens, além de inúmeros companheiros que aceitaram participar desta exposição motivados fundamentalmente pela alegria que o contato com a obra de Fernando Diniz nos proporciona; a todas as pessoas somos profundamente agradecidos.

Derivas Afetivas e Cartografias da Cidade

 

Setembro a Dezembro de 2016

“Eu sentia, ao caminhar, a cada passo uma nova constelação: antigos elementos desaparecendo; outros surgindo; muitas figuras.”Walter Benjamin

 

   A partir do final de setembro de 2016 o projeto Zonas de Contato iniciou uma pesquisa de derivas afetivas e construção de cartografias da cidade. Sob a orientação das professoras Denise Espírito Santo e Isabel Carneiro, as bolsistas Diana Magalhães, Giselle Magioli e Isabel Oliveira fizeram registros escritos e audiovisuais de trajetos na Tijuca e em Santa Cruz (escolhidos por Diana Magalhães e Isabel Oliveira respectivamente). As percepções feitas na rua foram acompanhadas e complementadas pela leitura de textos que abordavam as questões do corpo e cidade.

   As derivas na Tijuca- lugar afetivo das travessias de Diana, e a deriva em Santa Cruz da Isabel Oliveira nos fez buscarmos outros saberes ao mapearmos esses territórios e ressignificá-los. A conceituação de deriva surge do movimento Situacionista de 1968, quanto o grupo propunha fazer caminhadas que não tivessem um objetivo pré-estabelecido. O que a deriva proporcionada era sair dos trajetos comuns, tencionar a cidade turística, assim como questionar a arquitetura funcionalista, sair do fluxo comum da cidade, promover deambulações. Um conceito importante surgido nessa época é o de psicogeografia, que utilizamos nas nossas caminhadas. Psicogeográfico é o que manifesta a ação direta do meio geográfico sobre a afetividade. O procedimento psicográfico de Guy Debord estudava os efeitos do ambiente geográfico, conscientemente organizado ou não, nas emoções, maneiras, nos comportamentos, modos de ação, procedimentos e condutas, e atos de um indivíduo. A psicogeografia seria então uma geografia afetiva, subjetiva, que buscava cartografar as diferentes ambiências psíquicas provocadas basicamente pelas deambulações urbanas. E foi nesse sentido que propusemos as derivas na Tijuca e em Santa Cruz.

 

   Denise Espírito Santo que reflete sobre o próprio projeto Zonas de contato em um texto de 2015:

 

“As oficinas de criação permitiram entrever um novo trabalho em matéria de composição cênica e performativa para a cidade, onde algumas questões inerentes ao trabalho do ator/performer retornavam: por que e para que fazer teatro? qual a dimensão pedagógica deste trabalho? Como ativar nestes passantes das ruas, imersos numa “floresta” de signos e de estímulos ultra sensoriais, uma experiência capaz de reacender a fagulha da curiosidade que recomponha, ao menos num plano precário que é o pavimento por excelência de nossos processos composicionais, uma porosidade e abertura para o  encontro que os territórios não convencionais promovem? Deste modo, performar com/as/nas cidades nos ensinou a entender como os processos de subjetivação podem devir um campo de criação e de experimentação, onde as micropolíticas, as cartografias e as heterotopias constituem elementos  fundamentais para alguém que precisa investigar essa linguagem da performance em seu próprio corpo, explorando suas motivações, bloqueios, desejos, enfim possibilidades de recomposição e outras tantas promessas que este trabalho permite entrever.”

 

   Nos inspiramos nesse trecho para propor derivas afetivas por esses territórios, cartografar, imprimir no corpocidade outras inteligências. Tecer a teia do banal e do ordinário, sair dos espaços convencionais, nova função pedagógica, estabelecer outros contatos, expandir. Para isso, estamos coletando material (fotos, vídeos, desenhos, rascunhos) para construirmos visualidades dessas corporeidades físicas e espaciais na cidade. 

 

“A cidade é uma mistura de corpos, visões de mundo, estilos de vida. Não é simplesmente onde se vive, é acima de tudo, uma encruzilhada. ”.Paul Virílio

 

   As cidades são grande cenário de produções estéticas e apresentam novas vias de passagem e trânsito, modos de locomoção que afetam a maneira como os indivíduos percebem e apreendem o tempo e o espaço. Nos deparamos com questões como vida/arte, real/simulacro, cotidiano/extra cotidiano, visível/invisível.

 

“O estalo de luz numa das pequenas janelas espelhadas que se abriam no prédio imponente que se erguia sobre os fundos da estação. ”

 “Ouve-se o som das chaves saltando durante a corrida dos passageiros, temerosos de perder o trem. ”

“ Uma toalha vermelha balança com o vento, pendurada sozinha numa Lage. “

(Trechos das anotações de Diana Magalhães a respeito da deriva de Santa Cruz)

 

“Na calçada, as sombras dos passantes e dos espinhos das flores dos canteiros mesclam-se com desenhos das rachaduras no cimento. Um sinalizador de garagem pisca sobre o fundo de um prédio cor de salmão. Uma coleção de pétalas de flores está caída pelas ladeiras. O carro azul com a traseira arranhada permanece estacionado. Maçanetas antigas de uma porta de madeira pintada de verde claro parecem intocadas. Musgo cresce no tronco das árvores. Os carros passam, e o céu está azul. ”

(Transcrição do registro audiovisual de Diana Magalhães na deriva da Tijuca)

 

   O espaço público é um campo de resistência, portador de relações de força e permeado por contradições e conflitos. Nesses espaços, os arranjos de poder são questionados e reinventados através de corpos dotados de dramaturgias próprias.

 

“Vendedores ambulantes ziguezagueiam pelos dois trens parados na plataforma, como se fossem peças num xadrez profissional; movimentando-se com rapidez e precisão, cada um a seu modo. ”

“Pessoas apressadas e testas suadas. Três homens se ajudam para impedir que a porta se feche por alguns segundos. ”

(Trechos das anotações de Diana Magalhães a respeito da deriva de Santa Cruz)

 

   Esses corpos vão de encontro a cidade, acionando possibilidades de intervenção no espaço público. Sua presença assume importante papel nas transformações sociais, testemunhando mudanças dos padrões de comportamento, sociais, culturais, políticos, artísticos, etc.

Também as composições momentâneas da rua e seus habitantes são incorporados como matéria de criação e a noção de cotidiano costura as relações ente ações culturais, práticas sociais e os espaços onde ocorrem.

 

“Uma pá repousa ao lado de uma caixa de frutas vazia. “

“Um cão dorme tranquilamente à sombra da estação Cosmos. ”

“Um carro exibe seu porta malas entupido de temperos pendurados, expostos para venda. “

(Trechos das anotações de Diana Magalhães a respeito da deriva de Santa Cruz)

 

   Diferentes referências e imagens, convidam os espectadores a fazer parte da importante significação e ressignificação do vivido, a explorar as narrativas da cidade, com todas as suas temporalidades e memórias.

 

“Um ursinho de pelúcia rasgado encontra-se na calçada, junto ao lixo. Ele usa um pequeno chapéu, e seus olhos pretos ainda brilham para os passantes. ”

“Pela janela do trem vê-se uma casa com um remendo de cimento incomum – aparentava o formato de um coração. Pulsante. Como as cores das casas: Azuis, amarelas, verdes e roxas, que contrastam com a ferrugem dos trilhos e o acinzentado das lápides do cemitério. ”

(Trechos das anotações de Diana Magalhães a respeito da deriva de Santa Cruz)

 

“Na Praça Hans Klussmann, esculturas tão desgastadas quanto as (das) memórias mais antigas; perto de 2000. Girafa, camelo, pinguins, jacarés, tatus, uma família inteira de ursos polares, Emília, saci Pererê. Degraus de pedra para subir nas estátuas, o som da cachoeira ao fundo, o vento batendo nas árvores e a conversa de outras poucas pessoas na praça. Uma selva de tintas um tanto descascadas, um recorte de sonho no meio da cidade, do urbano. O som de cigarras. Um escorrega de dinossauro que parece ter diminuído consideravelmente ao longo dos anos – ás vistas de uma menina que cresceu ali-“ *

(Transcrição do registro audiovisual/escrito de Diana Magalhães na deriva da Tijuca)

 

“É como se na caminhada, no contato com os distintos elementos objetuais e imagéticos (edifícios, barracas, cartazes, outdoors) que nos comunicam histórias, discursos e poderes, pudéssemos fazer e refazer, de certa forma, o espaço que nos circunda (...) ” (Fernando do Nascimento Gonçalves e Charbelly Estrella)

 

*As esculturas foram feitas inicialmente nos anos 1970, quando o professor de matemática, Paulo de Tarso, começou a executar esculturas de animais para alegria de seus filhos. Em 2013, todas as peças foram restauradas pela prefeitura. Hoje, 2016, já encontram-se um pouco envelhecidas novamente.

Relato de Isabel Oliveira sobre as derivas: 

Cartografias marginais um olhar aos RIOS ocultados.

    Nas derivas em zonas divergentes do Estado do Rio de Janeiro - dentre as quais as derivas afetivas na Tijuca e em Santa Cruz RJ;cujo âmbito de análise se realizou através de  registros em vários formatos e plataformas - primordialmente pelo registro escrito - desenvolvi uma pesquisa mais contundente e pulsante em àreas do subúbio carioca nas camadas da urbe tangenciada ,marginalizada, fissurada , invibilizada e periférica.

    Tracei e traço meus passos entre corpografias plurais dentre olhares fugazes nos trilhos e nos subúbios nas estações de Madureira , Campo Grande, Paciência, Santa Cruz - territórios.

    Ruídos visuais se desdoravam em zonas de tenção, em vagões e em vidas.

    Os corpos em fluxo inimterruptamente parecem dizer o que é abafado, enfadado. Corpos negados,mas pulsantes .

   Em  movimentos bruscos do vagão - dispersamente -vagueio meu olhar e encontro outros olhares,que se esquivam e se retraem e nunca se encontram. Em emaranhados, trilhos, vozes ,ações improvisadamente e sem roteiro contínuo; mas intrínseco dentro do cotidiano.

    As derivas resgataram e resgatam  detalhes preciosos que por vezes foram perdidos no vácuo da aceleração dos modos de vida nas cidades- meios urbanos.

   Vejo nas derivas dicotomias no caminho, recortes históricos, matéria , cimento, ferrugens,engrenagens, pixo ,cor em meio ao cinza da indiferença , ruínas de frente à fachada do Museu , favelas, pessoas, ressignifações no caminho...que caminho.E se reverbera em arte.Se desdobram em minhas ESCREVIVÊNCIAS.

Publicações sobre o Zonas:

 

  • "Projeto leva formação para artistas da periferia e do interior do estado" 

      Publicado em Boletim Interno da FAPERJ:

      www.faperj.br/boletim_interna.phtml?obj_id=10163

 

  • "Instituto de Artes da UERJ e Grupo Código realizam intervenção cultural em Japeri"

      Publicado em Novo Japeri Online: 

      japerionline.com.br/10anos/instituto-de-artes-da-uerj-e-grupo-         codigo-realizam-intervencao-cultural-em-japeri/

 

 

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